A graça de Deus não deve ser abafada
Há dois tipos de
graças aparentemente pequenas, das quais pode depender a nossa perfeição e a
nossa salvação. Uma é a luz que nos revela uma verdade: devemos acolhê-la
cuidadosamente e cuidar de que não se extinga por nossa culpa; devemos
utilizá-la como regra em todas as nossas acções, ver aonde nos leva, etc. Outra
é o movimento que nos leva a fazer determinada acção virtuosa numa ou noutra
ocasião; devemos ser fiéis a estes movimentos, porque tal fidelidade é, por
vezes, o núcleo da nossa felicidade.
Se ouvirmos a voz
de Deus quando nos inspira uma mortificação em determinadas circunstâncias,
veremos grandes frutos de santidade em nós; pelo contrário, o desprezo desta
pequena graça poderia ter consequências funestas, como acontece aos favoritos
caídos em desgraça por serem complacentes em coisas pequenas. (São Cláudio de La Colombière: Diário espiritual).
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