A ciência do amor
Não penseis que
nado em consolações, oh não! meu consolo é não ter consolações na terra. Sem
mostrar-se, sem se fazer ouvir, Jesus ensina-me em segredo, não é por meio dos
livros, pois não entendo o que leio, às vezes, porém, uma palavra como esta que
destaquei no final da oração (após ter ficado no silêncio e na aridez) vem
consolar-me: “Eis o mestre que te dou, ensinar-te-á o que deves fazer. Quero
levar-te a ler no livro da vida onde está a ciência do amor”. A ciência do
Amor, oh sim! esta palavra soa doce ao ouvido da minha alma, só desejo essa
ciência. Tendo dado por ela todas as minhas riquezas, cálculo, como a esposa
dos cânticos sagrados, nada ter dado... Entendo tão bem que só o amor possa nos
tornar agradáveis a Deus, que fiz dele o único objecto dos meus desejos. (Santa
Teresinha do Menino Jesus: “História de uma alma”, Manuscrito B).
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