«Retirou-se pesaroso, porque era muito rico»
Não nos arrogamos
o direito de julgar os ricos. O que desejamos não é uma luta de classes, mas um
encontro entre as classes, um encontro no qual o rico salva o pobre e o pobre
salva o rico.
A pobreza é a
nossa maneira humilde de admitirmos e aceitarmos o estado de pecado, de
impotência e de extremo vazio em que nos encontramos diante de Deus; é a
maneira de reconhecermos o nosso estado de miséria, mas que se exprime como
esperança nele, como espera para tudo recebermos dele, que é o nosso Pai. A
nossa pobreza deve ser uma autêntica pobreza evangélica – amável, terna, feliz,
vivida de coração aberto, sempre pronta a dar um sinal de amor. A pobreza é
amor antes de ser renúncia. Para amar, é necessário dar. Para dar, é necessário
estar liberto de todas as formas de egoísmo. (Santa Teresa de Calcutá: «Não há
amor maior»)
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